quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

EU FUI UM MENINO COM ELES


Celso Brandão, Edgard Soares, Hermínio Naddeo, Flávio Adauto, Dalmo Pessoa, Juarez Soares.

Todos esses meninos, numa tarde assim sem hora (essas tardes senhoras de si) brincaram de matar o tempo com a plena visão de que o espaço, sim, é a liberdade.

Eles e mais Castro Filho, Italo Neves, Joaquim Balbino, Odair Pimentel, Pio Pinheiro, Darci Higobassi, na Década de 60, sob o comando de Celso Brandão, fizeram uma revolução no jornalismo esportivo contra a corrupção e contra a própria linguagem lambe-lambe de um tempo em que adjetivos falsos e impalpáveis sombreavam a verdade.

Os corruptos do futebol tremiam diante da seção de esportes da Folha da Tarde.

Mas, veio a ditadura, onde os corruptos se abrigam, e os meninos foram expulsos de campo e sumiram, alguns despencados pela linha de fundo.

Mas, numa tarde assim sem hora (essas tardes senhoras de si) eles estavam no mesmo espaço.

São Paulo Golf Club. Seus campos traziam um estranho e doce sentimento do Sem Fim.

E todos brincavam com o tempo, que é o ir e vir e continuar no mesmo lugar na Eternidade.

O tempo mata apenas a si mesmo.

Aqueles meninos sobreviventes brincavam e riam com a morte do tempo.

Eles sabiam --- sem saber --- que não existe o Crepúsculo da Partida tantas vezes anunciado pelo Fiori Gigliotti. O tempo renasce em apenas um segundo com o sorriso de um menino.

E o que foi é o que sempre será.

E o que passou é o que virá num giro mágico de um peão invisível, que um Deus também invisível joga e assim brinca de matar o tempo quando sente saudades de ser menino.



Miguel Arcanjo Terra

sexta-feira, 19 de junho de 2009

O VÔO DO COLIBRI

De meus pesos me desfiz.
E descobri a liberdade de não ter.
Doce liberdade essa de voar acima do querer tanto.
E saber que o tanto é desencanto.
Doce, como é doce a liberdade de subir ao céu sem passar pelas portas de tantas igrejas que trancam o caminho e criam uma porção de medos e aparam as asas de quem sente que a liberdade é um vazio onde pairam o Sol, a Lua, as estrelas e todos os sonhos.
Não se teme nem se foge mais de nada quando se flutua sobre o nada.
O nada é o tudo desfeito.
E o amanhã é só uma pluma solta num vento sem rumo.
Doce, como é doce essa liberdade de não ter para onde ir.
Ah, essa liberdade, doce liberdade de voar sem medo da vida ou da morte.
A morte que morre em mim é a vida.
E a vida que vive em mim é a morte.
Não vim ao mundo, sempre estive aqui.
E que seria do mundo sem mim?
Ah, como é doce voar nas asas da doce loucura de Deus.
(Do livro Ayauasca e a Magia de Viver, de Miguel Arcanjo Terra)

sexta-feira, 12 de junho de 2009

A GRAÇA DE JUÓ BANANÉRE (1892 - 1933).

Sob a paz da garoa do bairro de Moema, Luis Roberto Soderini Ferraciu foi buscar Juó Bananère lá no fundo do baú. Juó Bananeri era o pseudônimo do escritor brasileiro Alexandre Marcondes Machado, que usava a linguagem falada pela grande colônia italiana de São Paulo no século XX, quando dos 520 mil habitantes da cidade, mais da metade eram imigrantes. Juó Bananère dizia-se Gandidato á Gademia Baolista di Letteras (Candidato à Academia Paulista de Letras).
Acompanhem um trecho da paródia de Juó Bananère ao poema "Canção do exílio" de Gonçalves Dias:
Migna terra tê parmeras,
Che ganta inzima o sabiá.
As aves che stó aqui,
Tambê tuttos sabi gorgeá.
A abobora celestia tambê,
Che tê lá na mia terra,
Tê moltos millió di strella
Che non tê na Ingraterra.
Os rios lá sô maise grandi
Dus rios di tuttas naçó;
I os matto si perde di vista,
Nu meio da imensidó.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

GEÓRGIA

Benditas essas almas que ao lado das outras se encantam.
Benditas essas almas que caídas em si mesmas se levantam.
Benditas essas almas que se desfazem e se tornam vento forte.
Benditas essas almas que por serem eternas nunca temem a própria morte.
Benditas essas almas que ocupam bancos vazios numa tarde triste.
(Do livro Ayaauasca e a Magia de Viver, de Miguel Arcanjo Terra)

SUMMERTIME

Nada ter sob o Sol e rir de dor com olhos de fogo.
Nada ter sob o Sol e queimar a voz numa boca inútil.
Nada ter sob o Sol e perder ao meio-dia a própria sombra.
Nada ter sob o Sol e assim mesmo caminhar.
(Do livro Ayauasca e a Magia de Viver, de Miguel Arcanjo Terra)

NOITES DE DOMINGO

É um vazio doído.
Dói assim do nada.
E, se não me engano, sempre dói nas noites de domingo, entre vastas sombras de prédios desacordados, quase mortos.
Que bom seria um canto de bem-te-vi.
Mas, não existem bem-te-vis sob as sombras pesadas que caem e amassam passarinhos e amassam as flores que brinquei de ver na manhã do mesmo domingo em que descobri que a dor é uma noite.
(Do livro Sob as Sombras do Bem e do Mal, de Miguel Arcanjo Terra)


AS ROSAS NÃO FALAM

Cartola só quis dizer que o amor vem em silêncio.
E o mar se aquieta. O mal também.
Todo o bem de querer, meu bem, é vento parado, luzes calmas morro acima.
E se um galo cantar é porque sonhou.
E se uma criança sonhar, é porque se encantou.
O amor só vem em silêncio.
Quieto.
Divinamente rosado pelo Sol noturno de um poeta mudo.
(Do livro Ayuoasca, a Magia de Viver, de Miguel Arcanjo Terra)

NINGUÉM ME AMA

Uma noite qualquer, uma quinta-feira qualquer.
Bar do Maksoud Plaza, na Paulista.
Eu solo no trompete "Ninguém me Ama", de Antonio Maria e Fernando Lobo.
Uma estranha solidão me diz que me perdi de você e me perdi de mim.
Tudo é tão doído que nada dói.
Não sei mais quem sou ou quem fui.
Nem divago mais.
Minha alma de pedra não sabe em quem se atirar.
Talvez a morte tenha mais vida que a vida morrendo em mim.
(Do livro São Paulo de Todos os Milagres, de Miguel Arcanjo Terra)

O NADA É MEU EXÍLIO

Edith Piaff canta Douce France no silêncio de mim mesmo.
Eu em Paris, a esmo.
Amanhã, pego e rasgo meu bilhete do metrô.
Vou pular o muro de medo e de sombras.
Volto ao meu destino.
Não quero Sacré-Coeur na próxima parada.
Quero estrelas do Jaçanã, num Trem das Onze, despencadas na janela.
Dividir com quem esta tristeza?
Sou uma alma sem igual, um ser invisível e o nada é meu exílio.
Amanhã, volto ao meu destino.
Não quero mais sentir saudades de mim mesmo.
(Do livro São Paulo de Todos os Milagres, de Miguel Arcanjo Terra)

quinta-feira, 23 de abril de 2009

UM TIGRE, É UM TIGRE, É UM TIGRE

11.Há quem pense que o Tigre dorme. Mas, o Tigre apenas cerra os olhos para contemplar a imensidão dentro de si.
2. O Tigre é um recado de Deus aos que se julgam reis do mundo e aos que aceitam o papel de bobos da corte.
3. Lá bem longe, lá onde o olhar de um Tigre alcança, está o mistério que em vão os homens procuram.
4. Só um Tigre segue seu destino amparado na solidão.
(Do livro Amazônia, Ayauasca e a Magia de Viver, de Miguel Arcanjo Terra)

NÃO TENHA MEDO DO ESCURO


Calma, muita calma. É na escuridão que a luz aparece.

A MENTIRA É PASSAGEIRA

Mesmo com autoridade suprema, a mentira apenas passa onde a verdade fica.

domingo, 19 de abril de 2009

ALÉM DE TUDO

SÓ OS SANTOS E OS GÊNIOS ENXERGAM UM HORIZONTE ALÉM DAS COISAS VÃS

A VELHICE COMEÇA ASSIM

Procurar seus amigos na seção de necrologia dos jornais
é o primeiro e triste sinal da velhice.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

terça-feira, 14 de abril de 2009

PARA FICAR NA HISTÓRIA DA IDIOTICE HUMANA

Em qual destas mentiras você acreditou: a Greve de Fome do Presidente Morales
ou o Programa Fome Zero do Brasil?

segunda-feira, 13 de abril de 2009

EU SOU UM POBRE BRASILEIRO. PENSO, MAS NÃO EXISTO.

A escultura "O Pensador" é de Auguste Rodin. A frase "Eu penso, logo existo" é do filósofo René Descartes.
Os brasileiros estão descartando a esperança.
Descartes, também.
Miguel Arcanjo Terra

domingo, 12 de abril de 2009

EM BRASILIA NADA É IMPOSSÍVEL

ELE ERA TÃO HONESTO QUE FOI PRESO EM BRASÍLIA
POR ATENTADO AO DESPUDOR.

NUNCA SE ESQUEÇAM DISSO


Tião Viana emprestou o telefone celular do Senado para a viagem de sua filha ao México. E ela gastou 14 mil reais para falar abobrinhas em ligações que o povo brasileiro já pagou ou vai pagar.
Pobre povo brasileiro, que tem o mesmo fim dos celulares oficiais: viver ocupado para servir os desocupados.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

O BRASILEIRO É, ANTES DE TUDO, UM TROUXA, DIRIA HOJE EUCLIDES DA CUNHA


Xinguem três vezes
Art. 1o
Findo o mandato do Presidente da República, quem o houver exercido, em caráter permanente, terá direito:
I - aos serviços de quatro servidores para atividades de segurança e apoio pessoal;
II - a dois veículos oficiais, com os respectivos motoristas;
III - ao assessoramento de dois servidores ocupantes de cargos em
comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, nível 5.
Art. 2o
Os servidores e motoristas a que se refere o art. 1o serão de livre escolha do ex-Presidente da República etc .etc.
Rezem três vezes
I - Onde tudo é tão inseguro onde é que a gente se apóia?
II - E os pobres deste país que puxam carroças e catam lixo?
III - Que assessoria eles têm para o pão de cada dia?

sexta-feira, 3 de abril de 2009

SÃO PAULO, MEU AMOR


"EU AMO SÃO PAULO COM TODO O MEU ÓDIO"
De Carlito Maia, no livro "São Paulo de Todos os Milagres", de Miguel Arcanjo Terra

quinta-feira, 2 de abril de 2009

FUMAÇA NOS OLHOS DELES

MEU ÚNICO DEFEITO É FUMAR. E A UNICA VIRTUDE DESSA GENTE TALVEZ SEJA NÃO FUMAR.
(De um fumante revoltado com os que proibiram o fumo em ambientes coletivos fechados, públicos ou privados de São Paulo)



CORRUPTO RI À TOA

quarta-feira, 1 de abril de 2009

NOVA ORTOGRAFIA: É UM COCO OU É UM COCÔ?

Poeminha à moda Millor Fernandes
O acento circunflexo vai embora?
E como é que fica agora?
Problema para quem não é linguista
Muito menos oportunista.
Logo cedo
Ou qualquer hora
Uma dúvida no banheiro
De casa ou de fora:
É um coco ou é um cocô
É um cocô ou é um coco?
Coisa de louco.
Por que não jogar na bacia
A nova ortografia?
Por que mais uma sobrecarga
Pra quem já bóia neste país?
Não se esqueça de puxar a descarga

DIGA NÃO

UM GRANDE CARÁTER É FEITO PELA SOLIDÃO DE UM NÃO DIANTE DE TANTO SIM COMPLACENTE.

Do livro "Ayuasca, Amazônia e a Magia de Viver", de Miguel Arcanjo Terra (no prelo)

terça-feira, 31 de março de 2009

BANCO DA PRAÇA


O velho e o moço brincavam de ser, sem nada querer.
O moço era velho, o velho era moço. Mas, foram embora, começou a chover.
Do Livro Ayauasca, Amazônia e a Magia de Viver, de Miguel Arcanjo Terra (no prelo)

domingo, 22 de março de 2009

REVOLTADO CONTRA TUDO? DESENROLE A LÍNGUA.


Quem a paca cara compra
Paca cara pagará
Paca cara pagará
Quem a paca cara compra


(Da peleja entre os repentistas Cego Aderaldo e Zé Pretinho, do livro A Arte da Comunicação, Musicalmente Falando, de Miguel Arcanjo Terra)

ÚLTIMO APARTE DE CLODOVIL


Senhores deputados: Quietos, todos quietos!!! Pssss...
Ouçam o silêncio que vos espera.

sábado, 21 de março de 2009

AMIGOS, AMIGOS.
Eu carrego vocês pra onde for. Confira na página seguinte.

terça-feira, 17 de março de 2009

MEDO DE ASSALTO?

Não passe onde a Polícia não está. Mas, onde ela está, passe depressa.

SOBRE PALAVRAS TORTAS OU RETAS

--- Amor é uma palavra reta?
--- Não. Amor é uma palavra torta.
--- E ódio?
--- Ódio é uma palavra reta. Ninguém diz que sente ódio sem sentir. E sem sentir, todos dizem que sentem amor.
Do livro "Anjo e Demônio na Propaganda", de Miguel Arcanjo Terra.

EU QUE NÃO SOU CACHORRO, COMO É QUE FICO?

Ah, se todos os que puxam cachorros pelas ruas aprendessem com os cachorros a ser o melhor amigo dos homens.
Do livro São Paulo de Todos os Milagres, de Miguel Arcanjo Terra

OS ANJOS FORAM EMBORA

Depois daqueles aborrecidos sermões da Missa de Domingo, a gente só voltava a gostar de Deus quando via Garrincha jogar.
Do livro "Futebol que lava a alma", de Miguel Arcanjo Terra

FIQUE AQUI E AGORA

O medo é uma cópia mal feita do antes,
que você envia pra depois.

Do livro "Sob as Sombras do Bem e do Mal", de Miguel Arcanjo Terra.

PONTE AÉREA


Mais vale uma aeromoça
na mão do que duas voando

Do livro "Anjo e Demônio na Propaganda", de Miguel Arcanjo Terra

FRESCURAS


"Uma rosa ao acaso busca um olhar
E um olhar perdido encontra uma rosa
Tudo é amor"
Do livro "Jundiaí do Canto do Japi", de Miguel Arcanjo Terra

AMIGOS

CLÁUDIO ABRAMO
Eu era o mais pretensioso dos mortais por ter nos meus vinte e poucos anos uma página inteira, a última, a mais ambicionada, nas edições de segunda-feira da Folha de S. Paulo. Então, certo domingo, enquanto eu escrevia, Cláudio Abramo me botou a mão nos ombros e disse:
--- Você ainda é muito pequeno para ter uma página só sua.
E me tomou a página. E eu o odiei. Alguns anos depois, ele apareceu na minha sala no Departamento de Criação da Almap, uma das maiores agências do Brasil, sorriu e disse:
---Você cresceu.
Deu-me um grande abraço e foi embora. Eu senti que Cláudio Abramo continua grande. E eu pequeno.
LUIZ CARLOS RAMOS:
Amigo, o bom e eterno amigo, é aquele que não fuma, mas não se implica com a fumaça de seu cigarro nem alerta sobre os riscos de fumar, se você tosse um pouco. E num fim de tarde ele vai estar solidário com você na sombria área de fumantes de um bar qualquer. E beberá seu chope sem abanar as mãos uma vez sequer para afastar a fumaça do cigarro. Esse é meu amigo Luiz Carlos Ramos, uma raridade em brilho e ética no jornalismo do Brasil, com uma brilhante passagem pelo jornal O Estado de São Paulo.

MAURO VICTOR:
Cientista ou passarinho? Ele voa e voa, do Instituto Florestal de São Paulo à Holanda, Suiça, EUA, America Central, Caribe, pela UNESCO, pela ONU, pela Mata Atlântica, pela Reserva da Biosfera do Cinturão Verde. Tudo para que o seu olhar e o nosso voem como passarinho entre árvores e flores e nunca pousem no deserto. Esse é meu amigo Mauro Victor, um engenheiro-agronomo que juntou ciência e poesia para fazer da vida um belo verso.
LUIZ GUILHERME
São poucos os homens que seguem os caminhos que têm coração. O Luiz Guilherme é um deles. Basta ver seu desempenho como ator e como gente. Ele é a vida, com suas alegrias e tristezas, mas num palco iluminado. Leiam sua mensagem:
PARA QUE SERVE UM AMIGO
Pra tanta coisa... não é? Para Instalar o XP no computador e não cobrar nada, mesmo perdendo horas e horas a fio!
Para trazer muamba do Paraguai e quase ser preso!
Para emprestar o carro e recebê-lo de volta com multa e 21 pontos na carteira.
Pra rachar a gasolina, emprestar a prancha, recomendar um cd, dar carona para festa, passar cola, caminhar no shopping, segurar a barra.
Todas as alternativas estão corretas, porém isso não basta para guardar um amigo do lado esquerdo do peito.
A amizade é indispensável para o bom funcionamento da memória e para a integridade do próprio eu.
Um amigo não racha apenas a gasolina: racha lembranças, crises e choro, experiências. Racha a culpa, racha segredos.
Um amigo não empresta apenas a prancha. Empresta o verbo, empresta o ombro, empresta o tempo, empresta o calor e a jaqueta.
Um amigo não recomenda apenas um cd. Recomenda cautela, recomenda um emprego, recomenda um país.
Um amigo não dá carona apenas para festa. Te leva para o mundo dele e topa conhecer o seu.
Um amigo não passa apenas cola... Passa com você um aperto, passa junto o reveillon.
Um amigo não caminha apenas no shopping. Anda em silêncio na dor, entra com você em campo, sai do fracasso ao seu lado.
Um amigo não segura a barra, apenas. Segura a mão, a ausência, segura uma confissão, segura o tranco, o palavrão, segura o elevador.
Duas dúzias de amigos assim talvez ninguém tenha. Se tiver um, amém!
Obrigado por sua amizade... Ela é muito importante para mim!
Não fique magoado se poucos te enviarem de volta, isso é apenas um teste.
Agora, imediatamente, quando você receber essa mensagem, você está convidado a enviá-la para seus amigos, incluindo o amigo que te mandou.
E se você tiver mais de dez...
Parabéns!

terrasempreterra