
Dói assim do nada.
E, se não me engano, sempre dói nas noites de domingo, entre vastas sombras de prédios desacordados, quase mortos.
Que bom seria um canto de bem-te-vi.
Mas, não existem bem-te-vis sob as sombras pesadas que caem e amassam passarinhos e amassam as flores que brinquei de ver na manhã do mesmo domingo em que descobri que a dor é uma noite.
(Do livro Sob as Sombras do Bem e do Mal, de Miguel Arcanjo Terra)
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