Sob a paz da garoa do bairro de Moema, Luis Roberto Soderini Ferraciu foi buscar Juó Bananère lá no fundo do baú. Juó Bananeri era o pseudônimo do escritor brasileiro Alexandre Marcondes Machado, que usava a linguagem falada pela grande colônia italiana de São Paulo no século XX, quando dos 520 mil habitantes da cidade, mais da metade eram imigrantes. Juó Bananère dizia-se Gandidato á Gademia Baolista di Letteras (Candidato à Academia Paulista de Letras).
Acompanhem um trecho da paródia de Juó Bananère ao poema "Canção do exílio" de Gonçalves Dias:
Migna terra tê parmeras,
Che ganta inzima o sabiá.
As aves che stó aqui,
Tambê tuttos sabi gorgeá.
A abobora celestia tambê,
Che tê lá na mia terra,
Tê moltos millió di strella
Che non tê na Ingraterra.
Os rios lá sô maise grandi
Dus rios di tuttas naçó;
I os matto si perde di vista,
Nu meio da imensidó.
Acompanhem um trecho da paródia de Juó Bananère ao poema "Canção do exílio" de Gonçalves Dias:
Migna terra tê parmeras,
Che ganta inzima o sabiá.
As aves che stó aqui,
Tambê tuttos sabi gorgeá.
A abobora celestia tambê,
Che tê lá na mia terra,
Tê moltos millió di strella
Che non tê na Ingraterra.
Os rios lá sô maise grandi
Dus rios di tuttas naçó;
I os matto si perde di vista,
Nu meio da imensidó.
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