Bar do Maksoud Plaza, na Paulista.
Eu solo no trompete "Ninguém me Ama", de Antonio Maria e Fernando Lobo.
Uma estranha solidão me diz que me perdi de você e me perdi de mim.
Tudo é tão doído que nada dói.
Não sei mais quem sou ou quem fui.
Nem divago mais.
Minha alma de pedra não sabe em quem se atirar.
Minha alma de pedra não sabe em quem se atirar.
Talvez a morte tenha mais vida que a vida morrendo em mim.
(Do livro São Paulo de Todos os Milagres, de Miguel Arcanjo Terra)
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