quarta-feira, 10 de junho de 2009

NINGUÉM ME AMA

Uma noite qualquer, uma quinta-feira qualquer.
Bar do Maksoud Plaza, na Paulista.
Eu solo no trompete "Ninguém me Ama", de Antonio Maria e Fernando Lobo.
Uma estranha solidão me diz que me perdi de você e me perdi de mim.
Tudo é tão doído que nada dói.
Não sei mais quem sou ou quem fui.
Nem divago mais.
Minha alma de pedra não sabe em quem se atirar.
Talvez a morte tenha mais vida que a vida morrendo em mim.
(Do livro São Paulo de Todos os Milagres, de Miguel Arcanjo Terra)

Nenhum comentário:

Postar um comentário