Adorável futebol tico-tico no fubá, futebol jeito de chorinho de Valdir Azevedo, com a malandragem de Bezerra da Silva, ginga de Zeca Pagodinho e Moreira da Silva, samba no pé de Germano Mathias, futebol sincopado, do faz que vai e não vai, mas vai mesmo.
Sai de campo o futebol bundão do Brasil, que tem a cara de Parreira e de seu fiel discipulo Dunga. A bola que sempre foi redonda no futebol brasileiro, ficou chata com os dois, ambos com um jeito de ser de quem ainda dorme de ceroula, com pantufas embaixo da cama.
Mas, a bola voltou a ser leve e flutuante no jogo contra os Estados Unidos. Não tem mais o peso daqueles paralelepípedos que Dunga e Jorginho carregavam sob os braços quando entravam em campo para os treinamentos.
Futebol de paralelepípedo dói para quem chuta e para quem vê.
O Dunga, o Jorginho e o Parreira seriam excelentes mestres de obra, porque o que eles mais sabem é construir paredes e paredões e cuidar de britadeiras.
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