Confesso que perdi meus momentos de inocência.
Não sei onde perdi.
Talvez naquele rio onde menino mergulhava todas as manhãs e adorava a Aurora como um grego antigo.
Talvez naquele orvalho onde lavava meu espírito.
O rio secou, o orvalho se evaporou, meus sonhos também.
E eu me perdi.
Só queria aquele rio de volta para me renovar todas as manhãs.
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